Riscos operacionais em basileia II : estudo aplicado às financeiras do Rio Grande do Sul
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Data
2014-05-06Autor
Silva, Edeni Malta da
Orientador
Camargo, Maria Emilia
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O desenvolvimento econômico de um país tem, entre seus pilares, o consumo das famílias como fomento à atividade econômica. Desse modo, a atividade de intermediação financeira, típica da atividade bancária, executa o papel de aproximar o crédito do consumo, portanto contribuindo para o crescimento da economia. Com o tempo, as atividades financeiras tornaram-se complexas e riscos se originam associados a este cenário, entre os quais, o risco operacional. O risco operacional, por definição, resulta da perda em processos internos organizacionais, de falhas de pessoas, de sistemas inadequados ou de fraudes. Assim, para regular o ambiente de riscos e manter a saúde financeira das instituições financeiras, o Acordo de Basileia II, editado em 2004, trouxe parâmetros que definem premissas e modelos para o gerenciamento dos riscos e, em particular, do risco operacional. O Brasil, por sua vez, aderiu ao Basileia II e estabeleceu o primeiro semestre de 2013 para que as exigências de capital, para cobertura de riscos operacionais, passassem a vigorar. Nessa linha, este estudo apresenta uma pesquisa exploratória, aplicada a um caso múltiplo nas Financeiras do Rio Grande do Sul, com a utilização de técnicas estatísticas (descritiva, séries temporais e cálculos de probabilidades), combinadas com equações dos modelos de Basileia, onde identificam-se as estruturas de gerenciamentos de riscos operacionais, as perdas de natureza operacional e os Modelos de Basileia utilizados pelas Financeiras do RS; bem como, os respectivos resultados da combinação das perdas operacionais com os volumes alocados de capital. Por fim, conclui que os Modelos de Basileia utilizados, pelas Financeiras pesquisadas, estão em desacordo com as realidades de perdas operacionais experimentadas, portanto, sugerindo recomendações e melhorias em trabalhos futuros.