A lavagem de dinheiro, para ser bem sucedida, precisa que o capital ilícito a ser branqueado adentre na economia de alguma maneira, o que ocasiona danos ao Sistema Financeiro. Como as instituições financeiras são as principais intermediadoras de recursos, acabam fazendo parte do setor mais utilizado por esse crime e, consequentemente, são as mais afetadas. Entende-se que são necessários controles, principalmente nessas organizações, que possam prevenir e combater esse crime. Logo, o estudo busca responder a seguinte questão: Qual a importância dos controles internos, nas instituições financeiras, em relação à prevenção e combate à lavagem de dinheiro? Para responder essa pergunta, foi realizado um levantamento teórico acerca da lavagem de dinheiro e dos controles internos que a legislação apresenta. Posteriormente, foi realizado um estudo de caso no Banco do Estado do Rio Grande do Sul, a fim de identificar se o mesmo está em conformidade com a legislação e, como ele identifica a importância de possuir controles internos voltadas à prevenção e combate a um crime tão delicado como a lavagem de dinheiro. Também, estimou-se quais seriam os reflexos da lavagem de dinheiro na Receita Financeira da Instituição. Como resultado do estudo, identificou-se que o Banrisul está em conformidade com a obrigatoriedade das legislações vigentes e mesmo antes de assinar o normativo da Febraban nº 011/2013, seguia as recomendações do Comitê de Basileia, pois é de ciência da Instituição que possuir um sistema de controles voltado à lavagem de dinheiro, além de mitigar riscos financeiros, auxilia na manutenção da imagem e reputação da marca Banrisul, diminuindo a possibilidade de ser usada no processo de branqueamento (sic).