Concepções de membros do Conselho Municipal de Educação acerca da educação da pessoa com deficiência intelectual
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Data
2014-06-06Autor
Augustin, Ingrid Renata Lopes
Orientador
Valentini, Carla Beatris
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A presente dissertação refere-se a um estudo qualitativo sobre as percepções coletivas de
educação da pessoa com deficiência intelectual de um grupo de representantes membros do
Conselho Municipal de Educação (CME), de um município do Rio Grande do Sul. Seu
objetivo foi investigar as relações entre as concepções de educação para a pessoa com
deficiência intelectual e os Modelos de Deficiência, evidenciados nos discursos de membros
do CME. Através do estudo histórico e da concepção de educação, é apresentado o conceito
de Modelos Teóricos de Deficiência. Este conceito é utilizado para se compreender os
pressupostos que os processos de inclusão sofrem ou sofreram. Esta pesquisa contou com um
grupo focal, como instrumento de construção de dados, realizado com cinco membros do
conselho. Os dados foram analisados, considerando a análise textual discursiva, proposta por
Moraes e Galiazzi (2007), e a abordagem conceitual de Finkelstein (2011) sobre os modelos
de deficiência. Com a análise do corpus, foi identificada a prevalência de dois Modelos de
Deficiência, os quais surgiram como categorias para as discussões. Os Modelos categorizados
destacam, primeiramente, o Modelo Social, que apresenta as concepções atuais de educação
para a pessoa com DI e, posteriormente, o Modelo Médico, que remete aos aspectos cultural e
historicamente presentes nas concepções e exemplificações enunciadas. Apesar de surgirem
enunciados com exemplos positivos de processos de inclusão, foram as dificuldades que
permaneceram mais tempo em discussão, indicando a necessidade de se construir novos
domínios de conhecimento e ações para este assunto. Com este estudo, percebemos que os
conceitos de inclusão de alunos com DI, ainda, estão em processo de constituição. O fato de
encontrarmos alunos frequentando escolas comuns não significa que eles estejam de fato
incluídos nos processos de ensino e aprendizagem, proporcionados pela escola.
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