Mobility in the century of metropolises: a sustainable and multidimensional approach to public function of common interest
Zusammenfassung
O século XXI, conhecido como o "século metropolitano," apresenta mais de um terço da população global residindo em grandes cidades. Esse fenômeno é explicado por teorias clássicas, como as teorias do Lugar Central e dos Polos de Crescimento, que associam o crescimento urbano à mobilidade humana. A mobilidade emerge como um tema central para os municípios em regiões metropolitanas, sendo essencial tanto para atender às necessidades cotidianas da população quanto para promover o desenvolvimento sustentável. No entanto, a gestão territorial e a formulação de soluções administrativas integradas enfrentam desafios significativos devido à complexidade institucional e geográfica dessas regiões. Nesse contexto, esta tese propõe analisar as múltiplas dimensões da mobilidade como uma Função Pública de Interesse Comum (FPIC), definindo os atributos necessários para tornar uma região metropolitana sustentável. Adotando um estudo de caso com abordagem de métodos mistos, a pesquisa busca desenvolver um modelo capaz de medir, qualificar e monitorar a evolução metropolitana com base em análises relacionais e afetivas que contribuam para a tomada de decisão institucional, econômica e territorial. A mobilidade sustentável é explorada como um mecanismo integrador, conectando planejamento urbano, políticas ambientais e resiliência urbana às demandas de movimento humano. A tese explora regiões metropolitanas por meio de estudos de caso na Grande London, Porto Alegre e Serra Gaúcha, comparando seus contextos e soluções de mobilidade. Os resultados da tese contribuem para o campo da mobilidade sustentável em regiões metropolitanas ao propor um framework integrado que define quatro dimensões centrais - regulação, desenvolvimento urbano, cultura inovadora e resiliência - juntamente com doze atributos críticos e dezesseis caminhos horizontais. Esses elementos oferecem estratégias escaláveis para fortalecer a conectividade urbano-rural, promover a integração socioespacial e apoiar uma governança metropolitana adaptativa. Incorporando as perspectivas de stakeholders e cidadãos de contextos diversos, o framework assegura flexibilidade e relevância em diferentes condições regionais. Essa abordagem aprofunda a compreensão das interdependências socioespaciais e serve como uma ferramenta prática para a formulação de políticas eficazes e sensíveis ao contexto, visando o avanço do desenvolvimento sustentável em regiões metropolitanas. [resumo fornecido pelo autor]