Introdução da alimentação complementar em lactentes de uma cidade da Serra Gaúcha
Datum
2018-10-25Autor
Willrich, Natália Munaretti
Orientador
Gallon, Carin Weirich
Metadata
Zur LanganzeigeZusammenfassung
As práticas alimentares no primeiro ano de vida constituem um marco importante na formação dos hábitos da criança. Até os seis meses de idade é ideal que se ofereça exclusivamente o leite materno para o bebê, oficialmente recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde, a partir desse momento em diante se inicia a introdução dos alimentos. O aleitamento materno e a alimentação complementar saudável, baseada na adequada introdução de alimentos considerando a consistência, a qualidade e a quantidade adequadas e no consumo diário de frutas, verduras e legumes, constituem-se práticas alimentares essenciais para a promoção da saúde em crianças menores de dois anos, e há evidências de que os efeitos dos benefícios dessas práticas se estendem até a vida adulta. A mãe faz efetivamente a ponte entre o alimento e a criança. Torna-se necessário estabelecer postura madura e ativa no processo da oferta do alimento à criança. Um grande desafio do profissional de saúde é apoiar adequadamente o processo de introdução de alimentos complementares, auxiliando a mãe e os cuidadores da criança. O objetivo do estudo é avaliar a introdução de alimentos inadequados para crianças menores de um ano de idade, bem como analisar a efetividade das orientações dos profissionais da saúde e aliar com o peso da criança e possíveis intercorrências de internações. Será realizado um estudo transversal analítico e descritivo com mães frequentadoras de uma clínica privada e de uma UBS materno infantil na cidade de Canela na Serra Gaúcha, com a intenção de avaliar a introdução da alimentação complementar em lactentes. Os dados serão coletados no período de março a junho de 2018. Será aplicado um instrumento estruturado, onde constarão questões que exploram o conhecimento e relatos sobre o aleitamento materno até o 6º mês de vida, início da introdução da alimentação complementar e conhecimento sobre o mesmo, questões socioeconômicas e demográficas, introdução de alimentos possivelmente alergênicos e alimentos não nutritivos (guloseimas), primeiras orientações sobre a alimentação complementar e sua adesão, internações hospitalares do bebê, e por fim dados antropométricos do bebê através de relato e confirmação pela carteira de vacinação. [resumo fornecido pelo autor]