Práticas avaliativas na educação a distância no ensino superior: estudo de caso de um curso superior de tecnologia
Fecha
2019-04-23Autor
Salatino, Vialana Ester
Orientador
Móres, Andréia
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Esta dissertação versa sobre práticas avaliativas na educação a distância no ensino superior em um curso superior de tecnologia. Para a concretização desta pesquisa foi fundamental abordar, além das práticas avaliativas que permeiam essa dada realidade, o cenário da educação superior na atualidade, e compreender a modalidade educação a distância, e
também a legislação pertinente à educação superior e à EaD. Objetivou-se investigar as práticas avaliativas presentes no ensino e na aprendizagem na modalidade EaD no Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, em um Centro Universitário com sede na serra gaúcha. Para alcançar o objetivo desta dissertação se rastreou recursos tecnológicos,
a existência de inovações e de uma ecologia de saberes. Os aportes teóricos dos capítulos contaram com os autores Dias Sobrinho (2010, 2008), Freire (1996, 1987, 1982), Haydt (1997,1994), Hoffmann (2003, 2011), Luckesi (2008), Saul (2018,1994), Vasconcellos (2008, 1998) e outros, para facilitar a compreensão do tema da avaliação da aprendizagem. Já
Cavalcante (2000) e Santos (2011, 2009, 2006) fortalecem o entendimento sobre educação superior, epistemologias do Sul e ecologia de saberes. Os autores Dias (2013), Kensky (2008, 2007), Lévy (1999, 1996), Mattar (2014), Moran (2013, 1995), Petters (2006) entre outros favoreceram a construção do conhecimento sobre EaD e o uso de tecnologias na educação e na avaliação. Em temos da investigação sobre inovação na educação contribuíram os autores Cunha (2018, 2016), Leite (2012), Morés (2018, 2017) e outros. A metodologia escolhida foi a de estudo de caso, com abordagem quali-quatitativa, com base
em Yin (2016, 2005), em que se utilizou levantamento bibliográfico, análise documental, análise de conteúdo de Bardin (2004), associado à análise estatístico descritiva com base em Agresti; Finlay (2012), e a construção da metodologia ocorreu pelos pressupostos de Demo (2005), Paviani (2009) e outros. Os resultados evidenciaram uma diversidade de práticas avaliativas e de recursos tecnológicos ou TIC, sugerem inovação e apontam para uma ecologia de saberes. E ainda salientam a interação entre alunos, professores e o centro universitário, declaram a necessidade que os alunos apresentam de receber feedback de suas avaliações e encontram-se aproximações com a concepção de avaliação que contempla a autonomia; além de revelar professores criativos e interessados em inovar. Ao concluir esta pesquisa pode-se dizer que apesar de evidências de uma mercantilização da educação, e da formação para o mercado de trabalho, encontra-se referência a uma formação mais ampla, valorizando a formação humana e ética, o que colabora para uma prática avaliativa da aprendizagem que seja emancipatória.