Caminhada noturna no turismo: tramas subjetivas e comunicacionais no processo de desterritorialização
Fecha
2019-05-09Autor
Melo, Camila Carvalho de
Orientador
Baptista, Maria Luiza Cardinale
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Essa dissertação tem como objetivo geral identificar sinalizadores subjetivos e comunicacionais, no processo de desterritorialização de um grupo de sujeitos, verificando as suas contribuições para o Turismo. Vincula-se ao Amorcomtur! – Grupo de Estudos em Comunicação, Turismo, Amorosidade e Autopoiese!, e também aos projetos “Trama AMORCOMTUR! Complexos processos comunicacionais e subjetivos, que potencializam o Turismo, considerados sobre o viés da amorosidade e autopoiese”, e “Ecossistemas Turístico-Comunicacionais-Subjetivos: Sinalizadores Teórico-Metodológicos, no estudo de ecossistemas turístico-comunicacionais-subjetivos, considerados a partir de sua característica ecossistêmica, caosmótica e autopoiética”, desenvolvido na graduação em Comunicação Social e no mestrado em Turismo e Hospitalidade da Universidade de Caxias do Sul (Brasil), Programa de Pós-Graduação. A estratégia metodológica utilizada é a Cartografia de Saberes, proposta por Baptista (2014), considerando uma lógica de pesquisa complexa-ecossistêmica. Destaca-se, neste caso, a realização de aproximações e ações investigativas durante o desenvolvimento da pesquisa. No que se refere às aproximações, podem ser ressaltados os resgates de saberes pessoais, registro de conversas em diário de pesquisa, levantamento bibliográfico e roda de conversa com o grupo pesquisado. Em relação às Ações investigativas, ocorreu a observação participante e sistemática da Trilha Noturna de Criúva; roda de conversa com participantes do Amorcomtur!; produção de relatos sobre a observação e realização de quadros-síntese. Como resultados, observa-se que os sinalizadores subjetivos e comunicacionais identificados no processo de desterritorialização orientam para uma prática turística que considera os sujeitos em suas singularidades. Com isso, entende-se que desafio da chegada, o medo de se perder, o reconhecimento do local, a singularidade da comunicação, a presença da comunicação-trama, amorosidade e os vínculos afetivos, configuram uma matriz de sinalizadores subjetivos e comunicacionais presente no processo de deslocamento dos sujeitos, que pode ajudar a refletir sobre práticas turísticas coerentes com cada momento.