Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorCamassola, Marli
dc.contributor.authorStoffel, Fernanda
dc.contributor.otherBrandelli, Adriano
dc.contributor.otherFurlong, Eliana Badiale
dc.contributor.otherMalvessi, Eloane
dc.date.accessioned2019-08-05T14:10:41Z
dc.date.available2019-08-05T14:10:41Z
dc.date.issued2019-08-05
dc.date.submitted2019-07-14
dc.identifier.urihttps://repositorio.ucs.br/11338/4857
dc.descriptionpt_BR
dc.descriptionO crescimento populacional e o esgotamento de recursos naturais demanda a pesquisa por novas alternativas para o suprimento de alimentos proteicos. Fontes alternativas de proteínas, como aquelas oriundas de microrganismos, podem auxiliar na solução desta problemática. No presente trabalho, micoproteínas de Agaricus blazei, Auricularia fuscosuccinea e Pleurotus albidus foram produzidas como resultado de cultivo em estado sólido (CES) utilizando matérias-primas vegetais como grãos (arroz integral, milho canjica, trigo) ou bagaços (de malte de cevada e de uva) no meio de cultivo. As matérias-primas vegetais colonizadas pelos micélios (miceliadas) foram secas e moídas para obtenção de farinhas de micoproteínas que foram analisadas quanto ao conteúdo de biomassa micelial, composição nutricional, características físicas e físico-químicas, compostos secundários bioativos (ergosterol, ergotioneína e lovastatina) e atividade biológica in vitro (antioxidante e inibição das enzimas α-glicosidase, α-amilase e lipase pancreática), sendo comparadas com as respectivas farinhas controle (matérias-primas vegetais não miceliadas). Na produção de micoproteínas de P. albidus, foi observado crescimento micelial em todas as matérias-primas utilizadas, sendo determinados os maiores valores de ergosterol (0,60 mg. g -1) e de biomassa fúngica (183 mg. g -1) em farinhas obtidas de grãos de trigo miceliados por este macrofungo. Na avaliação da composição nutricional, a respeito as proteínas e aminoácidos totais, os resultados mais relevantes foram observados em micoproteínas de P. albidus. Em farinhas obtidas de grãos de trigo e de bagaço de malte miceliados por P. albidus, os percentuais mais altos de enriquecimento proteico relativo ao controle foram de 46 e 42%, respectivamente; para conteúdo de aminoácidos totais em comparação ao controle foram de 17,7 e 20,2%, respectivamente. Quanto ao conteúdo de compostos fenólicos e atividade antioxidante, de maneira geral, valores superiores foram determinados nas micoproteínas de A. fuscosuccinea. Nestes aspectos, pode-se destacar a farinha obtida de grão de milho miceliado por A. fuscosuccinea, em que o conteúdo de fenólicos foi 29 vezes superior ao controle, e as capacidades sequestradoras dos radicais DPPH· e ABTS·+ foram 10 e 55 vezes superiores ao controle, respectivamente. Na investigação dos compostos secundários, a presença de ergotioneína foi identificada, particularmente, nas micoproteínas de P. albidus em farinha obtida de grão de trigo, na qual foi determinada a concentração de 26,01 μg.100 g -1 de amostra. As maiores concentrações de lovastatina foram determinadas nas farinhas de micoproteínas de A. fuscosuccinea produzidas em grão de trigo (0,660 μg.100 g -1) e em bagaço de malte (1,170 μg.100 g -1) e, ainda, na micoproteína de P. albidus produzida em bagaço de uva (0,883 μg.100 g -1). As micoproteínas de A. blazei e de P. albidus foram as mais 6 efetivas na inibição da enzima α-glicosidase (pelo menos 78,4% de inibição no ensaio in vitro). A maior capacidade inibitória de atividade da enzima lipase pancreática in vitro (74,5%) foi evidenciada na micoproteína de P. albidus produzida em grão de trigo. Por fim, a farinha de bagaço de malte contendo a micoproteína de P. albidus foi utilizada para enriquecer nutricionalmente a formulação de um biscoito tipo cookie. A substituição total da farinha de trigo refinada pela farinha de micoproteína resultou em produto com valores superiores de proteína (11,60 g.100g-1), de fibras alimentares totais (32,35 g.100g- 1 ), de atividade antioxidante (DPPH) (50,4%) e de inibição de α-glicosidase (74,9%). Em conclusão, a produção da micoproteína de macrofungos constituiu uma estratégia promissora para o enriquecimento nutricional e a produção de compostos bioativos, com potencial uso como ingrediente funcional em alimentos ou como aditivo na nutrição animal. [resumo fornecido pelo autor]pt_BR
dc.description.abstractThe population growth and depletion of natural resources demand research into new alternatives for the supply of protein foods. Alternative sources of proteins, such as those derived from microorganisms, can help solve this problem. In this study, Agaricus blazei, Auricularia fuscosuccinea and Pleurotus albidus mycoproteins were produced in solid-state cultivation (SSC) using vegetable raw materials such as grains (brown rice, corn, wheat) or bagasse (brewer spent grain, grape marc) in the cultivation medium. The colonized material was dried and milled to obtain mycoproteins flours which were analyzed for mycelial biomass content, nutritional composition, physical and physicochemical characteristics, bioactive secondary compounds (ergosterol, ergothioneine and lovastatin), biological activity in vitro (antioxidant and α-glicosidase, α-amilase and pancreatic lipase enzymatic inhibition) and compared with the respective control flour. The results demonstrated that in the production of P. albidus mycoproteins, mycelial growth was observed in all the raw materials used, being determined the highest values of ergosterol (0.60 mg.g-1) and fungal biomass (183 mg.g -1) in flours obtained from wheat grains myceliated by this macrofungi. In the evaluation of the nutritional composition, regarding the proteins and total amino acids, the most relevant results were observed in mycoproteins of P. albidus. In flour obtained from wheat grains and brewer spent grain myceliated by P. albidus, the percentage of protein enrichment relative to the control were 46 and 42%, respectively; and increase in total amino acid content compared to control were 17.7 and 20.2%, respectively. As for the phenolic compounds and antioxidant activity, in general, the highest values were determined in the A. fuscosuccinea mycoproteins. In these aspects, it is possible to highlight the flour obtained from corn grain myceliated by A. fuscosuccinea, in which the phenolic content was 29 times higher than the control, and the scavenging capacities of the radicals DPPH· and ABTS·+ were 10 and 55 times higher than control, respectively. In the investigation of the secondary compounds, the presence of ergothioneine was identified particularly in the P. albidus mycoproteins, as in the flour obtained from wheat grain myceliated by the fungus in which the concentration of 26.01 μg.100 g -1 of sample was determined. The highest concentrations of lovastatin were determined in A. fuscosuccinea mycoproteins flour produced in wheat grain (0.660 μg.100 g -1) and in brewer spent grain (1.170 μg.100 g -1), and also in the P. albidus mycoprotein produced in grape marc (0.883 μg.100 g -1). A. blazei and P. albidus mycoproteins were the most effective inhibitors of the α-glycosidase enzyme (at least 78.4% inhibition in the in vitro assay). The highest inhibition of pancreatic lipase in vitro (74.5%) was evidenced in the P. albidus mycoprotein produced in wheat grain. Finally, P. albidus mycoprotein flour produced in brewer spent grain was used to nutritionally enrich the formulation of a cookie. Total replacement of refined wheat flour by mycoprotein flour resulted in a product with higher values of protein (11.60 g.100 g -1), of total dietary fiber (32.35 g.100 g -1), of antioxidant activity (50.4% in DPPH assay) and α- glucosidase inhibition (74.9%). In conclusion, macrofungi mycoprotein production is a promising strategy for nutritional enrichment and the production of bioactive compounds, with potential use as a functional ingredient in food or as an additive in animal nutrition. [resumo fornecido pelo autor]en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPESpt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectProteínaspt_BR
dc.subjectMacrofungospt_BR
dc.subjectFísica do estado sólidopt_BR
dc.subjectCompostos bioativospt_BR
dc.subjectProteinsen
dc.subjectMacrofungien
dc.subjectSolid state physicsen
dc.subjectBioactive compoundsen
dc.titleMicoproteínas de macrofungos obtidas em cultivo em estado sólido: avaliação do enriquecimento nutricional e compostos bioativospt_BR
dc.typeTesept_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade de Caxias do Sulpt_BR
mtd2-br.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/5938647947878782pt_BR
mtd2-br.author.lattesSTOFFEL, F.pt_BR
mtd2-br.program.namePrograma de Pós-Graduação em Biotecnologiapt_BR
mtd2-br.contributor.coorientadorMendonça, Simone


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples