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dc.contributor.advisorBisol, Cláudia Alquati
dc.contributor.authorSantos, Janaina Dorigo dos
dc.contributor.otherStedile, Nilva Lúcia Rech
dc.contributor.otherCosta, Daianny Madalena
dc.contributor.otherFrichembruder, Simone Chandler
dc.date.accessioned2022-01-25T14:32:05Z
dc.date.available2022-01-25T14:32:05Z
dc.date.issued2021-12-21
dc.date.submitted2021-11-19
dc.identifier.urihttps://repositorio.ucs.br/11338/9339
dc.descriptionPensar possibilidades de potencializar a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) requer não apenas olhar para os dispositivos que a compõem, mas também para os trabalhadores, os sujeitos atendidos e as relações que estabelecem. Diante de um contexto de tensionamentos e desmontes legislativos das políticas públicas de saúde mental, faz-se necessário resgatar o histórico de aproximadamente três décadas da Reforma Psiquiátrica Brasileira para a compreensão da importância do cuidado em saúde mental que essa preconiza. Fruto do movimento reformista, a RAPS é uma pluralidade de serviços que se capilariza em uma rede de atenção em saúde mental no território existencial dos sujeitos que eram subjugados a modelos manicomiais. Como parte deste processo histórico, as práticas de cuidado em saúde mental são construídas junto a ações educativas que podem perpetuar modelos manicomiais ou construir processos de cuidado que respeitem a singularidade dos sujeitos, possibilitando a coconstrução de autonomia. Assim, este estudo objetiva investigar os princípios que sustentam e/ou emergem das relações entre trabalhadores e usuários nas práticas de cuidado em saúde mental. Para tal, esta investigação pauta-se nas concepções da educação popular, visto suas contribuições pelos movimentos populares que culminaram, entre outras questões, no entendimento de saúde como direito e no cuidado em saúde mental de base comunitária. A fim de aproximar a educação da saúde mental, realiza-se uma análise dos pressupostos da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) e da Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS-SUS), articulando-os à Política Nacional de Saúde Mental. Trata-se de um estudo qualitativo, de cunho exploratório, que contou com 18 entrevistas semiestruturadas, dando liberdade aos participantes para expressar sobre a temática. Os entrevistados foram trabalhadores de diferentes serviços e níveis de complexidade da RAPS do município de Caxias do Sul. Realizou-se análise de conteúdo dos dados a partir da proposta de Bardin. Os dados foram organizados em duas categorias. A primeira, denominada autonomia, foi estruturada em três subcategorias: construção/produção de autonomia; respeito à singularidade; escuta. A segunda categoria, denominada interdisciplinaridade, conta com duas subcategorias: trabalho coletivo e intersetorialidade. A partir dos resultados é possível compreender que a capilarização da RAPS em diferentes serviços, conforme a especificidade do público atendido, contribui para a coconstrução de autonomia de forma singular. Além disso, as concepções de autonomia são construídas e compreendidas a partir das singularidades dos sujeitos atendidos em cada serviço de saúde mental. A partir das características de cada serviço, a autonomia ganha nuances próprias para o cuidado em saúde mental. Evidencia-se também o trabalho coletivo como potencialidade do cuidado em saúde mental. A busca por espaços em que há o fazer pelos diferentes saberes contribui para a integralidade do cuidado. Este é produzido à medida que as equipes interdisciplinares se inter-relacionam dialogicamente, podendo produzir conhecimento conjunto acerca das problematizações que realizam. [resumo fornecido pelo autor]pt_BR
dc.description.abstractThinking possibilities of potentializing the Rede de Atenção Psicossocial (RAPS ? Brazilian?s Public Network of Psychosocial Support) requires not only looking at the ones attended, and thus the created relationship. From a context of tension and legislative dismantling of mental health public policies, it becomes necessary to rescue the three decades history of the Brazilian Psychiatric Reform to understand the importance of mental health support that the reform advocates. As a product of the reformist movement, RAPS is a plurality of services that spreads into a mental health support network in the existential territory of those who once were subject to an asylum-based model. As a part of this historical process, the practices on mental health support are built along educational actions that may perpetuate asylum-based models or build support processes that respect subjects? singularities, which enables a co construction of autonomy. Thus, this study aims to investigate the principles that support and/or emerge from the relationships between workers and users on mental health support. For such, this investigation is guided by the conceptions of popular education, considering its contribution from the popular movements that resulted, among other subjects, in an understanding of health as a right and in community mental health support. In order to approximate mental health and education, the premises of the Política National de Educação Permanente em Saúde (PNEPS ? Brazilian?s National Policy of Permanent Health Education) and the Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS-SUS ? Brazilian?s National Policy of Popular Health Education) are analyzed and articulated into the Política Nacional de Saúde Mental (Brazilian?s National Policy of Mental Health). It is a qualitative and exploratory study, that had 18 semi-structured interviews, where the participants were free to express over the theme. The interviewees were workers from different services and complexity levels in Caxias do Sul?s RAPS. Content analysis of the data was made according to Bardin. Data was then organized into two categories. The first, named autonomy, was structured into three subcategories: autonomy construction/production; respect for singularity; listening. The second category, named interdisciplinarity, has two subcategories: collective work and intersensoriality. From the results it is possible to understand that the spreading of RAPS into different services, according to the specificity of the attended public, contributes to the co construction of autonomy in a singular form. Furthermore, the conceptions of autonomy are built and understood based on the attended individuals? singularities in each mental health service. From the characteristics of every service, autonomy gains its own nuances of mental health support to the attended public. It is also evident the collective work as a mental health potentiality. Seeking for spaces where there?s something to be done for the different knowledge contributes to the integrality of support. This is produced as the interdisciplinary teams inter-relate dialogically, being able to produce collective knowledge about the problematizations they make. [resumo fornecido pelo autor]en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPESpt_BR
dc.language.isoen_USpt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectEducação Popularpt_BR
dc.subjectSaúde Mentalpt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.subjectPopular Educationen
dc.subjectMental Healthen
dc.subjectEducationen
dc.titleEducação em saúde mental: encontros com a educação popularpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
mtd2-br.advisor.instituationUniversidade de Caxias do Sulpt_BR
mtd2-br.advisor.latteshttp://lattes.cnpq.br/4354171935810876pt_BR
mtd2-br.author.lattesSantos, J. D.pt_BR
mtd2-br.author.lattesSANTOS, J. D.pt_BR
mtd2-br.program.nameMestrado Acadêmico em Educaçãopt_BR
mtd2-br.contributor.coorientadorPitano, Sandro de Castro
mtd2-br.campusCampus Universitário de Caxias do Sulpt_BR
local.data.embargo2021-12-20


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