O surgimento de novas tecnologias e avanços científicos são constantes. Observar as novidades e as necessidades do mercado são deveres dos gestores. Na área da saúde, as novas tecnologias devem atentar-se a qualidade dos serviços prestados aos pacientes, ou seja, na medida em que auxilia no diagnóstico e tratamento, oferece conforto ao paciente, aos seus familiares e aos profissionais da área da saúde. De maneira precisa, o benefício deve ser constante, sendo ele no momento da aplicação do tratamento, bem como no deslocamento do paciente até o hospital. Este conforto pode ser percebido por pacientes de instituições de saúde ligadas ao Sistema Único de saúde (SUS). Partindo da relevância do setor de saúde, foi escolhida a Instituição Hospitalar Vida localizada no Rio Grande do Sul (RS), sua abrangência de atendimento atinge cerca de um milhão de habitantes, onde, para o tratamento de cânceres considerados mais prevalentes, se fez necessária a assistência de uma UNACON, Unidade de Alta Complexidade em Oncologia. Portanto, o objetivo geral do estudo foi de compreender o processo de implementação de uma nova tecnologia no contexto de serviços de radioterapia de um hospital, demonstrando melhorias de qualidade dos serviços prestados. Para atingir o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa qualitativa, com utilização de entrevistas, por se tratar de um estudo de caso único, bem como a realização da análise do conteúdo por categorização e posterior tratamento de dados no software NVivo® versão 12. Como resultado da pesquisa, foi possível observar que a Instituição de Saúde Vida possui a tecnologia necessária para atender a sua atual área de abrangência. Há a possibilidade de expansão com implementação de novas tecnologias, visto que, a estrutura física para receber novos equipamentos está preparada, uma vez que haja aumento no número de habitantes à serem atendidos e seja necessária a adequação dos serviços prestados. A qualidade oferecida com a prestação dos serviços é de excelência, sendo que os pacientes, depois de encaminhados para a Instituição de Saúde Vida, levam cerca de quinze dias para o início do tratamento radioterápico. Como consequência, não há filas de espera, aumentando significativamente a satisfação dos pacientes, a eficácia do tratamento, a agilidade do retorno deste paciente às suas atividades cotidianas, da mesma forma que atinge diretamente os familiares. O Hospital, por sua vez, pode atender mais pacientes em menos tempo, com custos reduzidos, pois a tecnologia elimina a doença de forma cada vez mais precisa. [resumo fornecido pelo autor]